Sociólogo - Escritor

El material de este blog es de libre acceso y reproducción. No está financiado por Nestlé ni por Monsanto. Desinformarnos no depende de ellas ni de otras como ellas, pero si de ti. Apoya al periodismo independiente. Es tuyo.

"La Casa de la Magdalena" (1977), "Essays of Resistance" (1991), "El destino de Norte América", de José Carlos Mariátegui. En narrativa ha escrito la novela "Secreto de desamor", Rentería Editores, Lima 2007, "Mufida, La angolesa", Altazor Editores, Lima, 2011; "Mujeres malas Mujeres buenas", (2013) vicio perfecto vicio perpetuo, poesía. Algunos ensayos, notas periodísticas y cuentos del autor aparecen en diversos medios virtuales.
Jorge Aliaga es peruano-escocés y vive entre el Perú y Escocia.
email address:
jorgealiagacacho@hotmail.co.uk
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Jorge_Aliaga_Cacho
http://www.jorgealiagacacho.com/

11 de marzo de 2023

Regresa Ksenya Nikora ahora con la banda de Nikorason'g

Ksenya Nikora, nuestra favorita cantante moldava, esta vez nos ofrece 'Lágrimas Negras', con el acompañamiento musical de Nikorason'g Band, Esta canción fue escrita, por el cubano Miguel Matamoros, allá por el año 1919. La historia cuenta que Matamoros, se encontraba alojado en un hotel cuando, escuchó los lamentos de una mujer.

Matamoros conversa con ella y ella le cuenta su desilución amorosa. Así nació esta canción, 'Lágrima Negras'. Miguel Matamoros nació en Santiago de Cuba el 8 de mayo de 1894 y falleció el 15 de abril de 1971, en esa misma ciudad. Conformó entre 1925 - 1960, el Trío Matamoros. Por su parte, Ksenya Nikora naciò en la ciudad de Chisinau, Moldavia.

.



10 de marzo de 2023

O mundo ideológico e político de José Carlos Mariátegui

Ciao Prado Júnior

Por Jorge Aliaga Cacho
Valorizar a substancial obra de Caio Prado Júnior é vital para delinear o desenvolvimento da história das ideias na América Latina. Caio Prado Júnior, no Brasil e José Carlos Mariátegui, no Peru, ponderaram a teoria marxista para logo aplicá-la na interpretação da realidade sócio-econômica, cultural e política de seus respectivos países. O pensador paulista analisou a problemática social brasileira e as estratégias para a mudança social no Brasil. Estudou a relação existente entre pobres, agricultores rurais e a atividade política geral no contexto de uma ordem pós-colonial, que foi tipificada em “Agrária não camponesa”, como uma ordem “sem feudalismo, sem capitalismo clássico e sem uma burguesia nacional”. (Raimundo Santos: Rio de Janeiro: Mauad: 2001).

Caio Prado Júnior atribuiu à exógena economia brasileira qualidades próprias de um círculo vicioso, que atuou em detrimento do interesse doméstico do país e que levou o Brasil a um desigual crescimento, cujo desenvolvimento dependente pôs em perigo a própria sustentabilidade da nação. Este círculo vicioso, argumentou Prado Júnior, tornou difícil a transição do Brasil, de uma economia colonial a uma economia nacional, e excluiu a classe trabalhadora tanto da distribuição da riqueza como também da participação nos processos políticos emergentes. Este último, estabeleceu Prado Júnior, trouxe como resultado paupérrimas condições de vida e violenta repressão para as classes populares. Estes fatos demonstram que o colonialismo não foi derrotado no processo de independência brasileira, mas sim reafirmado durante o processo da república. À algo análogo chegaria o pensamento de Mariátegui, quando escrevera em seus “7 ensayos de interpretación de la realidad peruana”:

“A aristocracia terratenente, defendendo seus privilégios de princípio, conservava suas posições e, de fato, seguia sendo, no Peru, a classe dominante. A revolução não havia realmente elevado ao pode uma nova classe. A burguesia profissional e comerciante era muito débil para governar. A abolição da escravidão não passava, por isso, de ser uma declaração teórica. Porque a revolução não havia tocado o latifúndio”. (“7 ensayos”, p. 69. La revolución de la independencia e la propiedad agraria”).

Mariátegui também escreveu:

“A economia do Peru é uma economia colonial. Seu movimento, seu desenvolvimento, estão subordinados aos interesses e às necessidades dos mercados de Londres e de Nova York. Estes mercados enxergam no Peru um depósito de matérias-primas e uma praça para suas manufaturas”. (“7 ensayos”, p. 98, “Colonialismo” de nuestra agricultura costeña).

A partir do ponto de vista historiográfico, Caio Prado Júnior apontava que a dificuldade central do Brasil era o problema da escassez de mão de obra e o problema da sujeição à propriedade. Prado Júnior sugeriu como solução para este problema a eliminação das velhas relações patrimoniais, sobreviventes do regime escravista e a regulação dos direitos dos trabalhadores do campo. Em resumo, Prado Júnior, defendia a modernização dos sistemas laborais.

Na historiografia brasileira se encontra evidência de que os colonizadores portugueses encontraram no Brasil organizações sociais, supostamente, de menor desenvolvimento. Também encontraram carência de mão de obra, em contraste com a abundante disponibilidade de terras. Por estas razões, os lusitanos viram a necessidade da escravização, a mesma que chegou, posteriormente, nas regiões indo-hispânicas.

No Peru, diferentemente do Brasil, os colonizadores espanhóis encontraram sociedades indígenas que possuíam sistemas de trabalho coletivo, disciplina. Eram hierárquicas em sua organização, sedentárias e possuíam grupos sociais legalmente diferenciados.

Os problemas de caráter racial e econômico do Brasil, sustentava Caio Prado, eram consequência do colonialismo dirigido pelo comércio europeu global. Esta explicação desafiou as teorias de seus contemporâneos, como Gilberto Freyre, que celebrava o caráter híbrido da cultura brasileira, graças aos combinados efeitos da mestiçagem, um clima tropical e a relativa ‘benígna’ forma de escravização.

Raimundo Santos, estudioso da obra de Prado Júnior, sugere que o pensamento marxista do século XX no Brasil, se manteve em constante debate com teorias de história, sociologia e antropologia, tomando como referência o caráter e a história nacional, assim como também, a luta organizada no Brasil. A obra de Caio Prado, podemos afirmar categoricamente, vem servindo de grande influência no devir histórico brasileiro.

Santos também propõe que a adaptação de Caio Prado à teoria clássica marxista serviu como um constante referencial no complexo desenvolvimento do Partido Comunista no Brasil e defende que é impossível compreender o pensamento sócio-político e a prática do século XX, no Brasil, sem examinar a cultura política do comunismo brasileiro. (Raimundo Santos: Rio de Janeiro: Mauad: 2001).

Guillermo Palacios y Olivares, num artigo publicado na Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, compara a temática da obra de Caio Prado Júnior com a temática da experiência agrária mexicana, particularmente, nas décadas de 1930-1940. Neste trabalho, Palacios distingue claramente algumas ideias caio-pradianas sobre a integração nacional e o tratamento diferenciado dos problemas da cultura no âmbito rural e, em especial, o da questão campesina.

“Para Caio Prado, e todos sabemos disso, a situação agrária brasileira durante os anos 1930 do século passado está caracterizada pela persistência do latifúndio e pelo contínuo predomínio das relações patrimoniais no campo, apesar de algumas evidências de um incipiente (e não sustentável) processo de fragmentação fundiária, resultado da crise do setor exportador durante a primeira metade da década. É um panorama que se mantém na perspectiva de nosso autor até os anos em que escreve os seus artigos sobre a questão agrária no Brasil, com equilíbrios e mudanças sim, porém nenhuma suficientemente importante para modificar as bases do modelo. Contra esse pano de fundo aparece o problema da “integração nacional”, porém, repito, referente ao núcleo que Caio Prado havia definido como o constitutivo da dinâmica histórica do Brasil: as relações de trabalho.

Em sua perspectiva, o problema da “integração nacional” tem a ver, basicamente, com a existência de numerosas variantes contratuais que persistem no interior das relações patrimoniais de trabalho no campo e que impedem, entre outras coisas, a formação de um contingente uniforme de força de trabalho, capaz de postular reivindicações comuns, e de incorporar as características de um exército de trabalho moderno à cidadania plena. É uma percepção da “integração nacional” como algo que tem a ver, basicamente, com a modernização do mercado de mão de obra, de maneira a que todos os trabalhadores se integrem nacionalmente, sob um mesmo padrão e constituam, de novo, uma força de trabalho homogênea, sujeita aos mesmos direitos e habilitada para formular demandas uniformes, de classe”.

Esta é uma perspectiva que suprime qualquer outro problema no caminho da integração nacional, e vê a integração como consequência da introdução e extensão dos direitos do trabalhador moderno, tais como, direito de greve, direito à educação e saúde, descansos remunerados, remunerações dignas, etc. Caio Prado Júnior não chegou a propôr uma reforma agrária geral, pelo menos antes de 1960, porém as Ligas Camponesas, associadas ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), defenderam essa opção.

Guillermo Palacios y Olivares nos propõe a seguinte pergunta: Por quê o “problema da cultura” não é um problema para Caio Prado (ou não está relacionado com a questão da “integração nacional”)?

Palacios y Olivares, acadêmico mexicano, opina que a “cultura” não existe no campo da reflexão de Caio Prado Júnior como podem ver os historiadores “culturalistas” de nossos dias. O asteca defende que a “cultura” não existe em dois sentidos: o primeiro, de caráter historiográfico, que se prende na percepção que se teria na época das obras historiográficas de Caio Prado Júnior: “a escravidão como um sistema que não permitia outras perguntas que não fossem as ligadas à esfera da exploração do trabalho, a circulação comercial e à acumulação do capital. Estudar questões “culturais” no âmbito da escravidão era dedicar-se a ilusões vazias, que diminuíam até desaparecer completamente ante a magnitude da verdadeira dimensão que a dava sentido”.

O segundo era a concepção que o marxismo pré-gramsciano teria dessa dimensão da vida, onde a cultura se percebia como um resultado da ideologia. Eliminado o tema da “cultura”, na opinião de Palacios y Olivares, como algo que valeria a pena ser estudado pela história, “havia preparado uniformemente o mercado de trabalho durante a Colônia e na primeira metade do século XIX. Depois, no processo de sua desintegração, havia se desintegrado também essa unidade em uma gama de variantes relações laborais que “desintegraram” por sua vez a nação”. Esta foi a razão pela qual a reunificação dos modelos contratuais no campo fosse condição fundamental para a “re-integração” do Brasil.

Para finalizar, é necessário precisar que qualquer análise que trate sobre a obra de Caio Prado Júnior deve captar as diversas posições do autor e suas relações com o Marxismo. Prado Júnior foi o primeiro autor brasileiro a aplicar a ciência Marxista de maneira correta e diferenciada para analisar a história de seu país. Desta maneira, nos deixa o entendimento dos mais substanciais fenômenos da formação histórica do Brasil, que são de vital importância para compreender a realidade nacional e prescrever a estratégia de mudança que seu povo demanda.

9 de marzo de 2023

Periodista peruano acosado por informar la verdad


Por Edwin Montesinos
(La República)
Liubomir Fernández

La protesta contra el Gobierno de Dina Boluarte continúa y en la primera semana de marzo, en Puno, trascendió la noticia de la muerte de seis soldados que fallecieron al ahogarse intentando cruzar el río Ilave. La cobertura de este tema se dio principalmente por el corresponsal de esta casa, el periodista Liubomir Fernández. El hombre de prensa reveló, a partir de fuentes presentes en el momento en que se dieron los hechos, tanto de ciudadanos en la zona como de militares, que muchos de los uniformados no sabían nadar y que los manifestantes no los agredieron. Incluso, en algunos casos los intentaron socorrer. Sin embargo, a raíz de su trabajo periodístico, el corresponsal de Puno ha sufrido diversas amenazas y acoso. Por eso, diversos organismos de prensa se han pronunciado apoyando a Fernández. Organismos de prensa piden garantizar seguridad de Liubomir Fernández
El Instituto de Prensa y Sociedad (IPYS) informó sobre el acoso hacia Liubomir Fernández, corresponsal de La República en Puno. "Fernández fue el único periodista que estuvo en el lugar. Su cobertura desmintió la versión oficial del Gobierno que, desde el Comando Conjunto de las FF. AA., señaló que los soldados tuvieron que entrar al río porque una turba de comuneros los estaban acorralando con piedras y palos", valoró la organización.
Por su parte, la Asociación Nacional de Periodistas (ANP), además, hizo un llamado a las autoridades para proteger al comunicador dado las amenazas que también recibe por redes sociales. "Exigimos que el mecanismo de protección a defensores de Ministerio de Justicia y Derechos Humanos cautele su integridad y trabajo informativo", se pronunció la ANP por Twitter.

8 de marzo de 2023

Escritores del Mundo se encontraron en Lima

Auditorio del Concejo Provincial de Huaura

Imágenes del baúl de los recuerdos:
III ENCUENTRO INTERNACIONAL DE POETAS Y ESCRITORES:
''JORGE ALIAGA CACHO'', EN HUACHO, LIMA, PERÚ.,
(Año 2016).

Dios Elohim es Abundancia Infinita


Por Diana Benites
(Poeta peruana).

Luz de amor y fertilidad
Son los caminos del padre omnipotente,
Luz de estrellas y nuevos horizontes,
Amor en una sonrisa,
Amor en la caridad, gracia divina.
El gran secreto de la abundancia es dar de corazón
Desinteresadamente,
Entonces como ríos y olas poderosas del mar,
La riqueza se multiplicará,
Dios Elohim actúa de manera milagrosa.
Dios ama el corazón dador,
Dios ama el corazón alegre,
Porque largos serán sus días,
Dios te pone a prueba siempre, Dios es riqueza, benevolencia.
Dios es el maná de toda abundancia
Dios es el dueño y soberano de todas las riquezas
Dios dice oye mi voz, mi canto,
Dios es el único que puede enriquecer
Al hombre repentinamente.
Como los trigos del campo que se multiplican por doquier,
Como girasoles que se miman a la luz del sol,
De un nuevo día.
Dios es el proveedor.
Dios Elohim es el benefactor.
El poder del amor es la potestad infinita de Dios
Dios es la luz que rodea y abraza el mundo,
Dios te invita a venir siempre a él por el sendero del amor,
Dios tiene muchas formas de amar.
Dios te canta desde la paz solidaria y fraternal.
Dios es el amor de la unión familiar.
Dios es remanso de paz,
Dios te bendice con la herencia de los hijos
Dios te bendice, a través de ellos,
Dios es un mandamiento eterno de amor y paz
Dios ama al mundo, porque Dios es amor eterno.
Dios cuando salva a un hijo suyo lo hace a través del amor
Entonces todo árbol estéril “florece,
Solo hay un bien supremo,
Que lo puede y gobierna todo,
El poder del amor es infinito,
El poder del amor, es el poder de Dios.

POEMA TAU

Héctor Cacho

POR HÉCTOR CACHO
Todo se ve más pequeño con los ojos de la risa
y en el enredo del tiempo lo posible se descose
en la inmensa brevedad que hay fuera de mí.
Las escaleras más altas alcanzan el nivel del mar
y las olas van y vienen como la locura humana
que delira sobre el cadáver de la realidad.
Una ocurrencia sin autor es la vida,
un arrepentimiento anónimo, la muerte;
mientras octubre enlutece
escribimos con fuego los infiernos de la piel
que se lleva todo al olvido.
Un cigarrillo fatigado sahúma
lo que vuela sin alas
y no puede quedarse,
lo que ha de irse, sin remedio,
para no volver.
Poema perteneciente al libro LETEO.

La mujer en la obra de Jorge (Egor) Kara-Murza

Amor en el café.
Zapatos ajustados.

Alejandra y Pushkin

Victoria
                                      
Jorge (Egor) Kara-Murza nació en 1972 en La Habana (Cuba).

En 1990 se graduó en la Escuela Secundaria de Arte de Moscú (MSHSH).En 1996 se graduó en el Instituto de Arte de Moscú. Surikov (taller de M. M. Kurilko). De 1996 a 1997, Kara-Murza fue becario de la Unión Rusa de Pintores. En 2000 - 2003 - en los Talleres de Teatro Creativo de la Academia Rusa de las Artes. Entre 2000-2003 trabajando en los talleres de Teatro de la Academia Rusa de Pintores. En 2003 - 2010 vivió en Damasco (Siria). Enseñó Escenografía y Tecnología Teatral en el Departamento de Escenografía del Instituto Superior de Teatro de Damasco. Sus obras se encuentran en el Museo Estatal de Arte Moderno de Moscú, en colecciones privadas en Rusia y en el extranjero.
Jorge (Egor) Kara-Murza

7 de marzo de 2023

Olimpiada Cultural del Colegio Militar Leoncio Prado

Jorge Aliaga Cacho recibiendo la Medalla de Plata

Foto del recuerdo: Jorge Aliaga Cacho recibiendo la Medalla de Plata de la ''Olimpiada Cultural del Colegio Militar Leoncio Prado''. En la foto la secretaria, de la ''Asociación de Exalumnos del Colegio Militar Leoncio Prado'', le hace entrega de la presea y posa con el autor para una foto del recuerdo. Jorge Aliaga Cacho quedó en el segundo lugar de la Olimpiada Cultural con el poema: 'Una mujer con sombrero''.

Recordemos que fue alumno del colegio militar, el distinguido escritor peruano, y premio nobel de Literatura, Mario Vargas Llosa. El nobel inmortalizó al colegio en su obra ''La ciudad y los perros'' que también fue llevada a la pantalla grande con singular éxito. El colegio se encuentra a las orillas del mar del distrito de La Perla, en el Callao.

Recientemente, Mario Vargas Llosa, fue incorporado como miembro de la Academia Francesa, lo mismo que supuso un cambio revolucionario dentro de la propia institución: la decisión exigió dos excepciones a sus normas habituales: la primera, pasar por alto que el autor de “La ciudad y los perros” no escriba en francés, y la segunda que, el escritor peruano ya cumplió 85 años, las reglas de la institución francesa requiere no incorporar a nadie mayor de 75.

Mario Vargas Llosa

Jorge Aliaga Cacho recibiendo la medalla de plata